Páginas

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

A Vontade de ser Adulta com as Lembranças de uma Criança

Por mais que digamos que não nos arrependemos do que fazemos, sempre há alguma coisa que se tivéssemos outra chance, com certeza faríamos diferente. A vida não vem com manual de instrução, nem com opções de teste, e o tempo, ao mesmo tempo que é tão amigo por cuidar das nossas feridas, é também tão cruel quando leva a nossa infância, adolescência e juventude, mesmo que em troca das experiências, infelizmente não podemos ter as duas coisas juntas. Quando criança eu tinha uma vontade tão grande de ser adulta que chegava a doer, eu coloquei o dedo no fogo pra saber que aquilo causava dor, quebrei o braço quando andei de bicicleta de braços cruzados, descobrindo que um risco pode ocasionar numa grande queda, chorei muitas vezes quando desobedeci minha mãe pra aprender que é melhor ouvi do que ignorar as críticas, me escondi onde e como pude pra fugir dos monstros, gritei mais do que ouvi, derramei escondido aquele xarope com sabor de fruta que me davam pra curar a tosse, omiti muita coisa pra não explicar, em fim aproveitei cada contexto da minha liberdade. Atualmente eu até gosto de ser adulta, da minha liberdade de morar sozinha, trabalhar e pagar a minha faculdade, mas hoje, mesmo sabendo que o fogo queima, que o risco tem o lado não tão bom, que não falar com quem nos ama nos faz mal , que podemos vencer os monstros, que existem pessoas interessadas de verdade em me ouvir, eu sinto muita falta daqueles tempos, queria poder voltar no tempo pra aproveitar mais um pouco tudo aquilo que deixei de curtir pela pressa de chegar aqui, cada dia os meus gostos mudam, as minhas preferências também e eu me perco nos meus pensamentos, tentando encontrar quem eu fui um dia e as lembranças ficam cada dia mais transparentes, eu tenho medo que quando eu ficar de frente com elas e só consiga ver o outro lado do presente. Eu saí correndo daquele momento pra chegar nesse, e percebo que ficou alguma coisa por fazer, mas, é fato que o passado não vem pro presente, então resta-me fazer uma viagem com aqueles, que jamais me abandonaram o tempo e os meus pensamentos, que em dias de anos atrás me trouxeram aqui. Não tenho mais idade pra ser criança, mas tenho em mim uma criança sem idade, assim como fui um dia, uma adulta numa grande vontade.  

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Vamos ver no que que dá!

Tudo que vou pesquisar nos sites de busca, sempre aparecem opções de blogs, quase sempre entro e muitas vezes mesmo sem ter nada do que preciso, mergulho nos texto que lá estão, pois bem também quero ter um e aqui está ele. Agora só falta descobrir o que postar pra fazer alguém ler e comentar, aceito sugestões, se é que alguém chega a ver isso que acabei de escrever.

Bjs não sei pra quem e obrigada pra você que tenha chegado aqui, por engano talvez!